1 de jul. de 2011

TVBV Criciúma - Projeto Mãos Que Criam 30/06/2011


Projeto Mãos que Criam




Nem mesmo o frio que fazia em Criciúma na noite de hoje (29/6) foi capaz de ir contra os corações quentes das reeducandas do projeto Mãos que Criam. Elas inauguraram um ateliê próprio para a venda dos artesanatos em patchwork, que produzem como forma de se inserir novamente na sociedade. “Queremos que vocês sejam felizes, que encontrem um caminho para se desenvolver e queremos ajudar nisso”, destacou o reitor da Unesc, Gildo Volpato.
A partir desta data as reeducandas dos regimes fechado e semiaberto do presídio Santa Augusta, de Criciúma, venderão seus produtos na Rua Aureliano Dias, 154, no Bairro São Cristóvão, nas proximidades da Nissan Veículos. O projeto é uma parceria entre o presídio, a Justiça Federal e a Unesc, sendo, nas suas características, inédito em Santa Catarina. “O projeto é uma via de mão dupla. Ele se desenvolve, mas também nos desenvolve como pessoas”, comentou o juiz federal Marcelo Cardoso da Silva.
Os produtos serão vendidos no local, mas continuarão sendo comercializados no Giassi Supermercados, do Bairro Santa Bárbara, e no Criciúma Shopping, do Bairro Próspera. Com os recursos arrecadados com a venda do artesanato, desde o início do projeto, elas compraram máquinas de costura, que agora, no novo local, serão usadas na confecção de jeans e camisetas para atender empresas de Criciúma e região. Interessados em dar trabalho às mulheres do Mãos que Criam podem entrar em contato com a assistente social Fabiana Bertier pelo fone (48) 9941-4455. 
Também prestigiaram o evento o prefeito de Criciúma, Clesio Salvaro, os procuradores da república, Darlan Airton Dias e Patrícia Muxfeldt, a vereadora Tatiane Teixeira, o gerente do presídio Jovino Zanelatto e colaboradores.






30 de jun. de 2011

COMUNICASOM APRESENTA - PROJETO MÃOS QUE CRIAM - PART-01

COMUNICASOM APRESENTA - PROJETO MÃOS QUE CRIAM - PART-02

COMUNICASOM APRESENTA - PROJETO MÃOS QUE CRIAM - PART-03

Jornal A Tribuna - quarta | 29/06/2011 22:44:00
Textos: Talise Freitas Fotos: Nilton Alves
Projeto Mãos que Criam ganha 
novo espaço.
O projeto é pioneiro a nível estadual e oportuniza por meio de oficinas de patchwork a busca da ressocialização, autoestima, chance de mudança e uma nova oportunidade de trabalho. 
Na noite dessa quarta-feira, foi inaugurado o primeiro ateliê, com sede própria, do Projeto Mãos que Criam, das reeducandas do Presídio Santa Augusta.
 O espaço colorido e repleto de materiais artesanais criativos fica na Rua Aureliano Dias, no Bairro São Cristovão, em Criciúma. 
O primeiro espaço foi criado na própria unidade prisional, seguido de uma sala no supermercado Giassi, do Bairro Santa Bárbara e no Criciúma Shopping.
Para a detenta do regime semiaberto, M.V.M., 22 anos, que há dois responde pelo crime de tráfico de drogas, o projeto é mais que uma oportunidade de crescer na vida. “Aprendi a fazer coisas que não sabia que era capaz. Todo mundo se ajuda e cada trabalho tem um pouquinho de cada uma de nós. Já estou trabalhando aqui e pretendo seguir no artesanato. Cada vez mais dá vontade de aprender”, revela. Quem concorda é a reeducanda, C.B., 34 anos, que também cumpre pena por tráfico. “Aprendemos muito e nos sentimos com valor’, diz.
Evolução que satisfaz
Segundo o gerente da unidade, Jovino Zanelato, os profissionais engajados no projeto se sentem satisfeitos.
 “É um orgulho acompanhar a evolução das detentas e ver que elas estão se inserindo no mercado de trabalho, voltando a ter dignidade”, conta.
 São 25 reclusas do regime semiaberto e sete do regime aberto. Desde julho de 2008, quando o projeto foi criado, 32 mulheres foram capacitadas. 
Para a executora da ação, Edileni Colonetti, o Mãos que Criam, não é apenas o artesanato.
 “É uma tratamento por meio de arte. Escutando, valorizando, e mostrando que é possível, a ressocialização”, conclui. O Projeto tem parceria com a Justiça Federal e a Unesc.



23 de jun. de 2011


"Um Homem pode ser roubado em suas riquezas comuns, mas não em suas riquezas sublimes. 
No tesouro de sua alma, a bens infinitamente preciosos que ninguém lhe pode tomar.
Assim procure moldar sua vida de forma que os bens exteriores não possam prejudica-los...
Na sociedade, à apenas uma classe que pensa mais em dinheiro do que os ricos, e é a dos pobres este não podem pensar em mais nada. Ai está o infortúnio de ser pobre.
O que Jesus diz é que o Homem não alcança a perfeição através do que tem ou mesmo do que faz, mas tão somente através do que ele é...
    
Você tem uma personalidade admirável. 
Desenvolva-a.
Seja você mesmo.
Não imagine que sua perfeição esteja em acumular ou possuir bens exteriores... 


Sua afeição está em você mesmo.
se você ao menos se apercebesse disso, não desejaria ser rico..."

24 de abr. de 2011

Projeto
Atualizado em 21/04/2011 18:28:54 - PORTAL SATC.
Karina Farias

Pelo som a oportunidade de um amanhã melhor... 
Por meio das ondas do rádio, o projeto Comunicasom dá voz aos adolescentes infratores do CIP e uma oportunidade de aprender uma nova profissão.
Um microfone como ponte entre uma rotina de crimes e um amanhã melhor. Palavras que sintetizam esperança, redesenham o presente e delimitam sonhos para o futuro. Eles são infratores e, enquanto se recuperam, encontram na comunicação o caminho entre o que se tornaram e o que a palavra quer fazer deles. Mesmo na adolescência à margem da lei, encontram esperança por meio do rádio. As ondas sonoras que transformam, são fruto do Comunicasom, projeto que dá voz e vez a jovens que estão no Centro de Internamento Provisório, o CIP de Criciúma.


O Comunicasom é uma parceria entre a Justiça Federal e a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e tem como principal característica oportunizar que adolescentes infratores possam se expressar, como também, possibilitar um novo rumo profissional aos jovens. “Muitos dos meninos chegam ao CIP sem nem sequer saber ligar o computador, mas acabam aprendendo ferramentas importantes que poderão ser utilizadas profissionalmente quando saírem daqui”, destaca o coordenador do projeto e educador social, Daniel Paes.


Dentro do Comunicasom os internos produzem programas radiofônicos, selecionam músicas, enviam recados aos colegas e relatam experiências vividas por meio do microfone. O projeto tem caráter socioeducativo e, por isso, até a escolha dos assuntos a serem tratados nos boletins de rádio é feita pelos adolescentes. Atualmente, o hip hop e as músicas religiosas lideram o ranking da seleção feita pelos internos. O coordenador do ComunicaSon, Daniel Paes, conta que são os depoimentos pessoais com histórias familiares que mais emocionam e surtem efeito entre os jovens.


O rádio é apenas uma das muitas oficinas realizadas no Centro de Internamento Provisório de Criciúma. No vídeo a seguir é possível conhecer um pouco mais sobre as atividades oferecidas no CIP e a melhora alcançada pelos jovens que participam das atividades.

 O adolescente V.M., de 17 anos, está há seis meses no CIP e integra a equipe que faz aulas de rádio. No programa Só o Senhor é Deus, produzido e apresentado pelo jovem, a música gospel é o estilo mais presente. De acordo com a coordenadora do Centro, Zaira Silva Prudêncio, assim que os garotos entram no CIP uma tendência natural é a proximidade com o lado espiritual. “A espiritualidade fica aflorada aqui dentro, é como se eles tivessem uma sede de encontrar uma palavra amiga, afinal, eles têm uma carência”, observa.


Atualmente o Centro de Internamento Provisório de Criciúma conta com 20 internos. O tempo de permanência dos jovens varia muito, dependendo do ato infracional cometido por eles. Assim que um jovem sai, a oportunidade de dar continuidade nas atividades realizadas no internato continua. Isso porque a ONG Multiplicando Talentos realiza trabalho dentro do CIP e dá continuidade às oficinas para jovens. Conforme o presidente da Multi, Eduardo Milioli, os adolescentes precisam de um acompanhamento fora do Centro para poderem ter uma nova chance de vida aqui fora.

Os programas gravados dentro do projeto Comunicason são reproduzidos no sistema interno de som do CIP, diariamente, do meio dia às 13 horas