25 de set. de 2012

Um novo olhar sobre adolescentes infratores e reeducandos
 
25 de Setembro de 2012 09h09
Amanda Garcia Ludwig - amanda.garcia@engeplus.com.br e Douglas Saviato - douglas.saviato@engeplus.co


 
A reeducação de jovens infratores ganha um novo olhar com o projeto Comunicasom. A esperança de um futuro diferente e longe do crime reflete no olhar dos organizadores e participantes do projeto. O educador social Daniel Souza Paes, que orienta o projeto, passa pelas escolas de Criciúma e explica às crianças o que é um ato infracional e suas consequências, além de apresentar a vida dentro de um presídio.


“Vemos no rosto de cada um como eles lidam com as imagens e histórias que se passam dentro da prisão. Ficamos preocupados quando chegamos em uma turma de 30 alunos e nenhum deles sabe o que é um ato infracional. Tentamos sempre alertar sobre os riscos de seguir uma vida criminosa”, ensina Paes.
 

Em quatro encontros com os alunos de cada turma, o educador explica quais são os principais atos infracionais e as punições para quem o comete. Em uma das palestras, Paes apresenta aos alunos o Programa Salve, que são programas de rádio gravados pelos detentos, onde eles contam as histórias de suas vidas e como foram presos como forma de alertar os estudantes.
 


Um dos trabalhos que Paes tem passado em sala de aula é o Depoimento de um Reeducando, apresentado pelo ator Luciano Oschelski. Ele reproduz a história verídica de um ex-detento que ficou recluso por oito anos e tinha o sonho de ver sua mãe viva. Ao sair do presídio, o detendo foi vingado por um crime que não havia cometido. "Se com as palestras conseguirmos ajudar uma pessoa, já valeu a pena", refletePaes.
 

Saiba mais -
O Comunicasom surgiu há três anos, a partir de uma iniciativa da Justiça Federal em parceria com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). O educador social reuniu mais de 200 depoimentos e agora pretende ajudar na ressocialização de adolescentes infratores e reeducandos do presídio Santa Augusta.
 

No vídeo, Daniel Souza Paes explica com detalhes o projeto, o ator Luciano Oschelski expõe sua visão sobre a iniciativa e aluno e professor dão sua percepção sobre os efeitos do Comunicasom na escola.

Confira a matéria:
http://www.engeplus.com.br/0,,50928,Um-nhar-sre-adescentes-infrates-e-reeducand-.html





Projeto leva prevenção às escolas de Criciúma.
Projeto desenvolvido com menores infratores pretende evitar que adolescentes e jovens entrem para o mundo do crime.
 
23/09/2012 -                                                                                                                                                                        Karol Carvalho/Prof. orientadora Karina Farias (SC01891JP)
 
 
Projeto Comunicasom, que hà três anos trabalha com adolescentes infratores e reeducandos do presídio Santa Augusta, dando a eles o direito de se expressarem e de aprender um profissão por meio do rádio e oficinas de informática básica, áudio e vídeo e agora visa à prevenção.
 
 
Para isso, o educador social e execultor do projeto, Daniel Souza Paes, reuniu cerca de 200 depoimentos de vida gravados durante as oficinas realizadas pelo projeto dentro do sistema penitenciário (Centro de Internamento Provisório e Presídio) e os transformou em uma série de vídeos que farão parte de uma websérie com o nome "Depoimento de um Reeducando".
 
O documentário "Depoimento de um Reeducando" é um projeto sem fins lucrativos e servirá como material de prevenção em palestras e Workshop nas escolas.
 
Os primeiros encontros já começaram nas escolas do bairro Renascer e Santa Augusta. Cerca de 300 adolescentes já foram alcançados.
 
"Nossa ideia é a prevenção. Assim que o projeto estiver bem estruturado dentro das escolas, pretendemos ainda levar alguns reeducandos para que relatem suas histórias e sirvam de exemplo aos alunos", explica Paes. Nesse últimos dias, o educador realizou 16 oficinas educativas.
 
 
O projeto, que é uma parceria entre a Justiça Federal e a Universidade do Extremo Sul Catarinense e conta com o apoio da DEP (Departamento de Administração Prisional), por enquanto, aguarda os trâmites judiciais para que seja realizado o convênio com a Secretaria de Educação e, dessa forma, poder alcançar ainda mais adolescentes.
 
"Não temos uma meta de quantas pessoas queremos atingir com este material. Na verdade, a meta é trabalhar todo dia. Se todo esse nosso trabalho conseguir salvar ou afastar pelo menos um adolescente da criminalidade, já vai ter valido todo o esforço", ressalta Paes.
 
 
confira a matéria: